Acessibilidade Digital

Quando falamos sobre inclusão e acessibilidade pensamos logo em rampas e barreiras físicas, certo? Mas incluir é muito mais que isso, principalmente nos dias de hoje. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, de 2019, 3,4% da população do país tem muita dificuldade ou não consegue de modo algum enxergar, o que equivale a aproximadamente 7 milhões de brasileiros. Ainda de acordo com dados de 2019, a Organização Mundial de Saúde informou que 2,2 bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão. 

Vivemos uma época em que a experiência do cliente é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, em que o consumidor e seus desejos estão no centro de tudo, mas uma grande parcela dessa população tem sido negligenciada - e aqui não estamos falando apenas do papel social que a sociedade tem para com todo esse grupo e sim do fator econômico, pois essas pessoas também consomem e estão à margem do consumo digital. O que a sua marca já fez pensando em atender esse público?

Infelizmente o mundo digital ainda não é acessível, mas cada um de nós pode fazer um pouco para torná-lo um lugar melhor com práticas bem simples, tais como:

• Descrever uma imagem quando fizer seu upload para a rede, usando, sempre que possível, linguagem clara e objetiva (isso serve para gifts e álbuns também) e usar texto preferencialmente na ordem direta;
• Usar as tags #pracegover #pratodosverem no início dos posts nas redes sociais;
• Quando for descrever a imagem no final do post usar <Alt (não precisa usar #);
• Caso vá usar outras # no post, colocar no final do texto no post, porém antes da descrição da imagem;
• As regras acima também valem para vídeos e stories.

Essas pequenas atitudes vão ajudar as pessoas com deficiência visual a terem um acesso mais democrático à internet, pois para isso elas se utilizam de um software leitor de tela que converte texto em áudio, permitindo ao usuário ouvir em vez de visualizar o conteúdo da Internet, então, se não tem nenhuma descrição na imagem que colocamos no nosso site, o leitor não consegue passar nenhuma informação a essas pessoas, que não conseguirão ter a menor ideia do que se passa na tela diante delas. Além disso, a ordem direta dos textos, sem erros de português, bem como sua clareza e coesão farão com que a fluidez de leitura oferecida pelo software faça sentido a quem a estiver ouvindo.

Ainda há muito o que se fazer, mas nada muda se não dermos o primeiro passo e podemos começar nas nossas próprias redes sociais.

E então, vamos incluir?