O acordo, que será executado em três fases, começará no dia 19 de janeiro, conforme anunciou o primeiro-ministro do Catar. A primeira etapa, com duração de 42 dias, prevê a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas desde 7 de outubro de 2023, enquanto Israel libertará “muitas centenas” de prisioneiros palestinos. Antes, a Suprema Corte de Israel analisará petições contra a libertação desses prisioneiros.
Autoridades israelenses acreditam que a maioria dos 33 reféns a serem libertados está viva. Este acordo marca uma mudança significativa na postura do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que havia afirmado que o conflito só terminaria com a aniquilação do Hamas.
Enquanto isso, a ONU determinou que dezenas de caminhões com ajuda humanitária se preparem para entrar em Gaza. A população civil enfrenta bombardeios constantes, deslocamentos forçados, fome e frio, consequências agravadas desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, que resultou em 1,3 mil mortos. A resposta israelense também gerou ampla repercussão internacional, com críticas de entidades como a Anistia Internacional.
O cessar-fogo traz esperança para civis em Gaza e para a população em Israel, que celebram o acordo como um passo em direção à redução da violência e ao alívio humanitário.
O território
"A Faixa de Gaza é um estreito território localizado no Oriente Médio. Com aproximadamente 41 km de extensão e largura que chega a até 12 km, a Faixa de Gaza possui área de 365 km². A leste e a nordeste, faz fronteira com Israel, enquanto, ao sul e sudoeste, faz divisa com o Egito, mais especificamente com a península do Sinai. A oeste, o território de Gaza é banhado pelo mar Mediterrâneo."
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