Com o recente drama dos 5 passageiros que estão desaparecidos em um submersível no Oceano Atlântico que tinha como objetivo visitar os destroços do Titanic, diversas dúvidas sobre a situação tem surgido, com a iminência do fim do oxigênio dos tripulantes e as dificuldades técnicas para o resgate, muito tem se debatido sobre como ocorre a decomposição de um corpo dentro de um submarino.
De acordo com o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela, existem diversas variáveis que podem influenciar esse processo.
“A decomposição do corpo é feita por diversos microorganismo, no caso de um ambiente sem oxigênio é provável que eles não consigam sobreviver, o que pode retardar bastante a decomposição, mas não processos naturais como a autólise, quando ocorre a parada da circulação sanguínea, esfriamento do corpo e coagulação do sangue”.
“Por estar a grandes profundidades, o submersível também está exposto a temperaturas muito baixas, o que também pode contribuir para retardar a decomposição, mas existem diversos fatores que podem influenciar esse processo como, por exemplo, a causa das mortes, o que ainda não está claro”.
“Por exemplo, se houve uma ruptura no submersível, os corpos estariam automaticamente em contato com uma série de microrganismos e uma pressão gigantesca que causaria uma morte instantânea e nesse caso, sim, haveria uma decomposição inclusive acelerada por estar em contato com a água e em circunstâncias tão inóspitas” Explica Dr. Fabiano.
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