O desaparecimento do submersível que fazia uma expedição na área próxima ao navio naufragado Titanic, no Oceano Atlântico, teve desfecho trágico: os cinco tripulantes da embarcação tiveram as mortes confirmadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos no início da noite desta quinta-feira, 22. O submersível sumiu no dia 18 de junho, e as buscas para localizar e resgatar a embarcação chamaram a atenção do mundo.
Em uma coletiva de imprensa, John Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira, disse que houve uma implosão na embarcação Segundo ele, “é um ambiente imperdoável, no chão do oceano. Os destroços são consistentes com uma catastrófica implosão da embarcação”. Mauger informou que os detritos encontrados durante as buscas indicaram perda de pressão na cabine do submersível Titan. O modelo era utilizado em expedições turísticas aos restos do Titanic, que afundou no ano de 1912. Esse navio naufragou na viagem inaugural depois de atingir um iceberg. Mil e 500 pessoas morreram. O que sobrou do Titanic está localizado a cerca de 1450 km a leste de Cape Cod, nos Estados Unidos.
A OceanGate, responsável pelo submersível Titan, confirmou, em nota, as mortes dos passageiros. Faziam parte da expedição o bilionário e explorador britânico Hamish Harding, de 58 anos; o magnata paquistanês Shahzada Dawood, 48, e seu filho Suleman, de 19; o oceanógrafo francês e especialista em Titanic Paul-Henri Nargeolet, 77; e o norte-americano Stockton Rush, fundador e executivo-chefe da OceanGate, que pilotava a embarcação.
O contra-almirante John Mauger disse que os veículos operados remotamente, utilizados nas buscas, continuarão em operação para a coleta de mais informações acerca do acidente.
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