Rhalybe Aizann é um designer que tem uma história com o Meio de Propaganda. Afinal, é nossa missão enquanto canal evidenciar também os profissionais, para além das empresas, que fazem o mercado da publicidade local, regional e nacional. Já noticiei outras campanhas e feitos que tiveram o nome dele assinado. E esta é uma coluna especial, em que não só anuncio os cinco Leões conquistados em Cannes pelo criativo paraibano e sua equipe da agência Artplan, de São Paulo, como trago a voz dele sobre esse momento histórico de sua vida pessoal e profissional.
“Desde o primeiro dia da faculdade, lá em 2015, eu tinha uma meta muito clara. Trabalhar em São Paulo, numa grande agência, e conquistar prêmios”, Rhalybe revelou, nos permitindo pensar em uma retrospectiva e enxergar, hoje, todas as metas realizadas. Antes de tudo isso, ele se formou em Design em João Pessoa e trabalhou nas agências GNC, Antares, Superliga 66 e Sin Comunicação. Só então, foi aplicar seu trabalho na criação paulistana.
Em 2021, quando a Escola Cuca – conhecida no nosso ramo por oferecer cursos diversos que aprimoram as skills dos profissionais de comunicação – abriu uma turma 100% on-line, ele encarou como uma chance de conseguir uma porta aberta em São Paulo. “Me inscrevi e, na terceira semana de aula, fui contratado pela professora Marilu Rodrigues para ser assistente de arte na Lew'Lara\TBWA”, contou. “Foi um recomeço total e valeu muito. Seis meses depois, veio a promoção para diretor de arte júnior” – e assim Rhalybe caminhava para aquela meta traçada de ganhar prêmios. Ou melhor, trabalhava rumo a ela.
Conversando com ele sobre a mão na massa, procurei saber detalhes dos trabalhos que levaram a ter um nome premiado. Então ele disse (com exclusividade para o Meio, viu?): “meu primeiro briefing já foi um baita desafio. Lançar o Café União. Saiu um filme que, até hoje, dá muito orgulho de ter feito”.
“Foram dois anos e meio atendendo Camil Alimentos. Saíram algumas conquistas muito especiais. A gente trouxe o primeiro prêmio internacional da história da conta, no El Ojo, com Prata em “Design” e Bronze em “Digital & Social” e “Transformação Criativa do Negócio”. Além disso, veio uma Estrela no Clube de Criação e um Effie.
Vamos lá... O Prêmio El Ojo é um festival internacional de criatividade que reconhece e celebra os melhores trabalhos da indústria da publicidade, comunicação e marketing na América Latina e Espanha. A Estrela do Clube de Criação é uma premiação dentro do Anuário de Criação, reconhecimento bastante considerado no nosso mercado nacional. E o Effie é a única premiação internacional que consagra as ideias que dão origem a estratégias de marketing e comunicação que alcançam resultados reais e tangíveis, premiando tanto as agências como também os clientes.
De volta à trajetória do criativo paraibano em terras paulistanas. Rhalybe teve passagens por outras agências, até surgir a oportunidade de entrar na Artplan. Ele chegou num novo momento da agência, “cheio de ambição e vontade de crescer”, traduz para nós o cenário interno.
“Cheguei como diretor de arte sênior, formando dupla com o Gonzaga Neto. Desde então, participei da conquista de novas contas, de projetos dos clientes que já estavam na casa e, este ano, levamos três projetos para Cannes Lions. “Nigrum Corpus”, para Idomed. “Cheering for The Rain”, pra Globoplay. E “Slow Down Billboard”, pra Eletromídia. E veio um resultado que, até agora, parece mentira”, conta com orgulho.
“Ganhar um Grand Prix em “Industry Craft”, o primeiro do Brasil nessa categoria, e o primeiro da história da Artplan. Além disso, dois Ouros, dois Bronzes e, no mínimo, um shortlist para cada projeto inscrito. É surreal. É, literalmente, um sonho perfeito” – entendemos que a meta foi perfeitamente atingida.
Para ver todos os trabalhos premiados listados aqui, acesse o site de portfólio dele: aizann.work. Ou clique aqui.
Afora a emoção, tem o pé no chão. E ele tem. “A ficha não caiu ainda. Ano incrível. Me deixa muito feliz, pessoal e profissionalmente, como diretor de arte. Agora, é curtir o momento, sem esquecer de manter os pés no chão. Porque ninguém é brilhante só porque acertou uma vez, nem péssimo só porque errou. A gente vive nesse meio do caminho o tempo todo”, concluiu o diretor de arte.
Podemos parabenizar Rhalybe e a equipe da Artplan e devemos! Aproveite o espaço dos comentários abaixo para isso. Ou, se preferir, comente no post do Instagram do Meio @meiodepropaganda. Vamos adorar ler!
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